A moeda do Egito, a libra egípcia (EGP ou LE), oferece ótimo poder de compra para brasileiros, com cerca de LE5,50 por real.
Com 600 EGP por dia (aproximadamente 40 USD), é possível viajar com conforto, cobrindo hospedagem simples, alimentação e atrações.
A LE é dividida em 100 piastras e possui notas de 1 a 200 libras, muitas com imagens de monumentos famosos como o Templo de Abu Simbel. Atenção: é proibido entrar no país com mais de 5.000 EGP (cerca de 320 USD), segundo a Autoridade de Turismo. Este guia ajudará a planejar sua viagem com eficiência.
A libra egípcia representa muito mais que um simples meio de pagamento no Egito - é um símbolo da rica história do país e está presente no cotidiano dos egípcios desde 1834.
Para aproveitar ao máximo sua viagem pelo país dos faraós, é fundamental compreender como essa moeda funciona e suas particularidades.
A libra egípcia (EGP) é a moeda oficial do Egito, conhecida localmente como "Geneih" em árabe egípcio.
Circulando no país há quase dois séculos, essa moeda foi introduzida oficialmente em 1834, substituindo o Piastre Egípcio como principal meio de troca.
Essa mudança fez parte de uma ampla reforma monetária que visava estabilizar a economia egípcia e facilitar a integração com mercados internacionais.
EgitoO Banco Central do Egito é a instituição responsável pela emissão da libra egípcia.
Uma característica interessante é a combinação de elementos culturais nas cédulas, que apresentam dois lados distintos - um com inscrições em árabe e imagens de mesquitas icônicas, e outro com textos em inglês e imagens de faraós e templos antigos.
A libra egípcia possui diversos símbolos e abreviações. É comumente representada pelo símbolo "£", o mesmo da libra britânica, mas também pode aparecer como "E£" ou "ج.م" em árabe.
Quanto às abreviações, a moeda é frequentemente identificada como "EGP" (código internacional) ou "LE" (derivado do francês "Livre Egyptienne").
Cada libra egípcia é subdividida em 100 piastras (que seriam como os centavos no Brasil). Em árabe, as piastras são chamadas de "ersh" ou ainda podem ser divididas em 1.000 miliemes.
Nos estabelecimentos comerciais, é comum ver preços precedidos pela abreviatura "LE".
O sistema monetário egípcio possui uma variedade de cédulas e moedas:
Notas: Circulam em denominações de 25 e 50 piastras, além de 1, 5, 10, 20, 50, 100 e 200 libras.
Moedas: Incluem valores de 5, 10, 20, 25 e 50 piastras, além da moeda de 1 libra, que é bimetálica.
As cédulas e moedas egípcias exibem belas imagens que retratam o patrimônio histórico do país.
Por exemplo, a moeda de 5 piastras mostra as Pirâmides de Gizé, enquanto a de 10 piastras apresenta a imagem da Mesquita de Mohamed Ali, localizada no Cairo.
Já a moeda de 50 piastras exibe Cleópatra, e a bimetálica de 1 libra mostra a famosa máscara mortuária de Tutancamon.
As cédulas são igualmente ricas em detalhes e cores.
A nota de 50 piastras, por exemplo, retrata Ramsés II, enquanto as notas de 1 e 100 libras representam os templos de Abu Simbel e a Grande Esfinge de Gizé, respectivamente. A nota de 200 libras exibe a Mesquita de Amir Akhur Qanibay.
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Trocar dinheiro para sua viagem ao Egito requer planejamento prévio, já que lidar com a moeda egípcia apresenta algumas particularidades importantes para turistas brasileiros.
Primeiramente, é importante saber que o Real brasileiro não é aceito para troca direta no Egito. Você precisará levar dólares americanos ou euros para converter em libras egípcias ao chegar. A troca pode ser feita em:
Bancos locais e casas de câmbio oficiais
Aeroportos (convenientes, mas com taxas menos favoráveis)
Hotéis de médio e alto padrão
Caixas eletrônicos nas grandes cidades
Nas principais áreas turísticas como Cairo, Luxor e Hurghada, as casas de câmbio oferecem condições mais vantajosas que os aeroportos, geralmente com taxas competitivas e sem cobranças extras.
O Egito possui regras claras sobre a entrada e saída de dinheiro. Cada viajante pode levar até:
10.000 dólares americanos (ou equivalente em outra moeda estrangeira) sem necessidade de declaração
5.000 libras egípcias em espécie
Valores acima desses limites devem ser transferidos eletronicamente ou declarados às autoridades na chegada. O descumprimento dessas regras pode resultar no confisco do dinheiro excedente e consequências legais.
Em áreas turísticas, hotéis e lojas, dólares e euros são frequentemente aceitos para pagamentos diretos. No entanto, locais históricos como museus e templos só aceitam a moeda nacional.
Além disso, pagar com moedas estrangeiras geralmente não é vantajoso - os comerciantes costumam dar troco com cotações que os favorecem.
Para economizar na conversão da moeda do Egito:
Evite trocar grandes quantias no aeroporto, optando por casas de câmbio no centro das cidades
Compare taxas entre diferentes estabelecimentos antes de realizar a troca
Monitore a cotação da moeda antes da viagem para aproveitar momentos favoráveis
Tenha sempre algum dinheiro em espécie, pois encontrar troco no Egito é muito difícil
Fique atento a notas de dólar antigas (anteriores a 2013), que podem não ser aceitas
Vale destacar que os cartões são aceitos em muitos estabelecimentos, mas pode ser cobrada uma taxa adicional por essa forma de pagamento, especialmente em áreas turísticas.
Durante sua estada no Egito, saber como utilizar a moeda local eficientemente torna-se essencial para evitar surpresas financeiras e aproveitar ao máximo sua experiência.
No dia a dia egípcio, o dinheiro em espécie ainda reina supremo. Pequenos estabelecimentos, mercados tradicionais como Khan El Khalili, táxis e entradas para locais históricos frequentemente aceitam apenas pagamentos em dinheiro.
Porém, ter uma combinação de métodos de pagamento é altamente recomendável. Embora os cartões não sejam universalmente aceitos, a flexibilidade de ter tanto dinheiro quanto cartões permite escolher a opção mais conveniente para cada situação.
Sacar dinheiro no Egito é relativamente simples. Nas grandes cidades, os caixas eletrônicos funcionam 24 horas e oferecem interface em inglês. Ao usar seu cartão brasileiro, lembre-se que:
O processo incorre em IOF de 6,38% para saques com cartão de débito
Bancos como National Bank of Egypt e Banque Misr oferecem serviços confiáveis
A maioria dos bancos impõe limite de 2.000 libras egípcias por saque
Caixas em áreas turísticas aceitam cartões internacionais das bandeiras Visa e Mastercard
Para economizar, considere alternativas como cartões de viagem especializados, que podem oferecer taxas mais vantajosas com IOF reduzido (1,1%) e tarifas menores.
A cultura da gorjeta (baksheesh) é onipresente no Egito. Praticamente todos os serviços esperam uma gratificação:
10% é considerado o mínimo aceitável em restaurantes e serviços
Para serviços excepcionais, 15-20% é apreciado
Carregue sempre notas de pequeno valor (10-20 libras) para gorjetas
Encontrar troco é notoriamente difícil, portanto separe notas menores logo ao trocar dinheiro. As gorjetas são
preferencialmente dadas em libras egípcias, embora dólares e euros também sejam aceitos em cédulas (nunca em moedas).
Cartões de crédito internacionais são amplamente aceitos em:
Hotéis de médio e alto padrão
Restaurantes e cafés em áreas turísticas
Grandes lojas e supermercados
Algumas lojas em mercados turísticos como Khan El Khalili
As bandeiras mais aceitas são Visa, MasterCard e American Express. Entretanto, diferentemente do Brasil, não existe a opção de parcelamento - todas as compras são processadas à vista.
Por fim, ao planejar sua rotina diária, considere ter sempre uma reserva de dinheiro vivo para áreas menos turísticas ou estabelecimentos menores onde cartões não são aceitos.
Planejar o orçamento para uma viagem ao Egito requer entender quanto da moeda egípcia você precisará para cada aspecto da sua jornada. Os valores variam significativamente dependendo do seu estilo de viagem e das cidades que pretende visitar.
O Cairo, capital egípcia, apresenta os custos mais acessíveis para hospedagem e alimentação. Uma refeição em restaurante local custa aproximadamente LE60 (R$17), enquanto passeios de táxi pela cidade variam entre LE10 e LE20 (R$3 a R$6).
Em Luxor, os custos são semelhantes, com a vantagem de passeios tradicionais como um tour de caleça por 4 horas custando cerca de €15 (R$98).
Para entradas em atrações, prepare-se para gastar:
Pirâmides de Gizé: LE900 (R$104)
Museu Egípcio: LE678 (R$75)
Templo de Abu Simbel: LE255 (R$29)
O Egito oferece opções para todos os bolsos, com gastos diários estimados em:
Econômico/Mochileiro: R$144 por dia, utilizando transportes públicos, hospedagem em hostels e alimentação em estabelecimentos locais
Intermediário: R$231 diários, com hotéis três estrelas e algumas experiências guiadas
Confortável: R$1.043 por dia, incluindo hotéis de luxo, transportes privados e refeições em restaurantes refinados
A diferença se reflete principalmente na hospedagem, onde um quarto com vista para as pirâmides pode custar aproximadamente R$927 por noite para um casal.
Além disso, considere estas estratégias para otimizar seus gastos:
Viaje durante a baixa temporada (maio a setembro) para preços mais acessíveis
Reserve passagens e hospedagem com antecedência mínima de 6 meses
Mantenha sempre libras egípcias trocadas para gorjetas, essenciais na cultura local
Destine entre 10 e 15 dólares por dia em gorjetas para guias turísticos
Crie uma reserva para despesas imprevistas, equivalente a 20% do orçamento total
Por fim, lembre-se que o valor da libra egípcia (aproximadamente R$0,26 para cada LE) torna o país relativamente acessível para brasileiros.
A libra egípcia oferece ótimo custo-benefício para brasileiros, com boa aceitação de dinheiro em espécie. Planejamento e conhecimento das regras garantem economia e tranquilidade.
Com isso, é possível aproveitar ao máximo as riquezas culturais do Egito.
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